Ferdinand Hodler, O lenhador, 1910, óleo sobre tela, Museu d’Orsay, Paris
Em Abril de 1908, o Banco Nacional Suíço confiou a Ferdinand Hodler a ilustração das novas notas de 50 e 100 francos, devendo o motivo escolhido relacionar-se com o trabalho da terra. Para as notas de 50 francos, Hodler escolheu o tema do lenhador.
A composição estrutura-se na conjugação e equilíbrio das linhas de força - as verticais dos troncos e a diagonal do corpo do lenhador. O preciso momento em que o trabalhador ergue firmemente o machado é acompanhado pela vigorosa expressão corporal em aparente desequilíbrio sustentado pelo jogo subtil dos pés. Todo o corpo se ergue em esforço e o rosto inclina-se em contrapeso, fixando a linha de corte da árvore.
Hodler captou magistralmente a energia do movimento do lenhador e fixou a tensão de um instante. Não existem outros exemplos de uma tal sugestão do gesto de um camponês, imortalizado em pleno trabalho e transformado em figura heróica, a não ser nas pinturas de Millet.
O fundo esbranqueado e a linha do horizonte baixa exaltam magnificamente a figura quase sobre-humana do lenhador. Esta destaca-se claramente sobre o céu, que adquire maior relevo graças à forma ovalada cinza azulada de uma estranha nuvem. Esta grande figura de Hodler, que se encontra a meio caminho entre o simbolismo e o expressionismo, é absolutamente representativa da última fase da obra deste artista.
A composição estrutura-se na conjugação e equilíbrio das linhas de força - as verticais dos troncos e a diagonal do corpo do lenhador. O preciso momento em que o trabalhador ergue firmemente o machado é acompanhado pela vigorosa expressão corporal em aparente desequilíbrio sustentado pelo jogo subtil dos pés. Todo o corpo se ergue em esforço e o rosto inclina-se em contrapeso, fixando a linha de corte da árvore.
Hodler captou magistralmente a energia do movimento do lenhador e fixou a tensão de um instante. Não existem outros exemplos de uma tal sugestão do gesto de um camponês, imortalizado em pleno trabalho e transformado em figura heróica, a não ser nas pinturas de Millet.
O fundo esbranqueado e a linha do horizonte baixa exaltam magnificamente a figura quase sobre-humana do lenhador. Esta destaca-se claramente sobre o céu, que adquire maior relevo graças à forma ovalada cinza azulada de uma estranha nuvem. Esta grande figura de Hodler, que se encontra a meio caminho entre o simbolismo e o expressionismo, é absolutamente representativa da última fase da obra deste artista.
céujaime
3 comentários:
Na arte a expressão do real.
De facto, Hodler é mestre na definição da dinâmica do movimento e do equlíbrio do corpo do lenhador.
É extraordinário o trabalho do artista. O lenhador está prestes a realizar o movimento de corte da árvore!
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