O Branco matou o meu pai
O meu pai era orgulhoso
O Branco violou a minha mãe
A minha mãe era bela
O Branco curvou o meu irmão sob o sol dos caminhos
O meu irmão era forte
O Branco virou para mim
As suas mãos rubras de sangue
Negro
E com a sua voz de Senhor
Eh, boy, uma cerveja, um guardanapo, água!
David Diop (Poeta Senegalês)
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