Realização de Giuseppe Tornatore, com Philippe Noiret, Jacques Perrin, Salvatore Cascio, Agnesese Nano, Isa Danieli e Antonella Attili, produção franco-italiana.
O pequeno Salvatore, de alcunha Toto, vive durante os anos do após-2ª Guerra Mundial numa aldeia siciliana.
Salvatore ocupa parte significativa do seu tempo no cinema, no Largo da aldeia, onde se torna grande amigo do projeccionista Alfredo.
Mais tarde, tornando-se projeccionista, desencadeia uma revolução local ao projectar, pela primeira vez, um filme não censurado.
É uma história, simultaneamente, cómica e melancólica, satírica e nostálgica, que tem fascinado sucessivas gerações pela sensibilidade com que aborda as emoções humanas e o desejo de realização pessoal.
O filme referindo-se a um tempo e espaço específicos, pela análise psicológica e social dos seus personagens adquire uma dimensão intemporal mantendo a sua actualidade e pertinência. Ainda que aqui, em Cuba (ou em Faro do Alentejo…), e agora, em 2009.
O filme confronta-nos com a solidão e o imobilismo de uma aldeia siciliana das décadas de 1940 e 1950 e a brutal transformação, urbana, social e cultural, que se verificou a partir dos anos 60.
A abordagem individual ou social é profundamente intimista, dramática ou irónica, ao mesmo tempo que a própria evolução do filme nos coloca como espectadores do percurso pessoal de um conjunto de intervenientes.
O tempo que nos cabe viver é substancialmente diferente. A mobilidade social, a facilidade das comunicações, as novas tecnologias e a democratização da escolaridade, por exemplo, diferenciam profundamente a época abordada no filme e os dias que, velozmente, nos escorregam entre os dedos.
No entanto, há aspectos da condição humana que persistem: a procura da felicidade pessoal e da realização profissional permanecem como elementos centrais da vida de cada um de nós.
Acontece, que, por vezes, o caminho é demasiado escarpado e estreito para subir tão difícil montanha!
alfa
O pequeno Salvatore, de alcunha Toto, vive durante os anos do após-2ª Guerra Mundial numa aldeia siciliana.
Salvatore ocupa parte significativa do seu tempo no cinema, no Largo da aldeia, onde se torna grande amigo do projeccionista Alfredo.
Mais tarde, tornando-se projeccionista, desencadeia uma revolução local ao projectar, pela primeira vez, um filme não censurado.
É uma história, simultaneamente, cómica e melancólica, satírica e nostálgica, que tem fascinado sucessivas gerações pela sensibilidade com que aborda as emoções humanas e o desejo de realização pessoal.
O filme referindo-se a um tempo e espaço específicos, pela análise psicológica e social dos seus personagens adquire uma dimensão intemporal mantendo a sua actualidade e pertinência. Ainda que aqui, em Cuba (ou em Faro do Alentejo…), e agora, em 2009.
O filme confronta-nos com a solidão e o imobilismo de uma aldeia siciliana das décadas de 1940 e 1950 e a brutal transformação, urbana, social e cultural, que se verificou a partir dos anos 60.
A abordagem individual ou social é profundamente intimista, dramática ou irónica, ao mesmo tempo que a própria evolução do filme nos coloca como espectadores do percurso pessoal de um conjunto de intervenientes.
O tempo que nos cabe viver é substancialmente diferente. A mobilidade social, a facilidade das comunicações, as novas tecnologias e a democratização da escolaridade, por exemplo, diferenciam profundamente a época abordada no filme e os dias que, velozmente, nos escorregam entre os dedos.
No entanto, há aspectos da condição humana que persistem: a procura da felicidade pessoal e da realização profissional permanecem como elementos centrais da vida de cada um de nós.
Acontece, que, por vezes, o caminho é demasiado escarpado e estreito para subir tão difícil montanha!
alfa
1 comentário:
Muitos de nós estão, por inteiro, neste fabuloso filme.
Por essa razão permanece no nosso coração e na nossa memória!
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