O escritor António Lobo Antunes admite que vai deixar de escrever, numa altura em que se aproximam os 30 anos de carreira literária. “...Mais dois anos e calo-me. Calo-me de vez, já chega. Só queria deixar a obra redonda.”, revela numa entrevista publicada hoje pelo "Diário de Notícias".
Lobo Antunes vai publicar o último livro que escreveu, “Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar?” e depois deste refere que escreverá apenas mais um para "arredondar" a obra. “Vou publicar este livro que acabei agora e escrever um último livro para arredondar a obra”. Essa é a minha ideia.”, enfatizou o escritor, acrescentando que, “depois, nessa altura, quando sair esse livro que arredonda, que eu penso que me levará dois anos de trabalho, se conseguisse começá-lo este ano, acabam os romances, acabam as crónicas, acaba tudo e não publico mais nada. A minha voz falada ou escrita já não se ouvirá mais”.
Questionado sobre o motivo desta decisão diz: “Porque a obra fica redonda, não faz sentido continuar”. O que fica por saber é a razão pela qual o número redondo dos 30 é diferente do número redondo dos 10 ou dos 40 anos de carreira.
O escritor refere não saber se vai continuar a viver em Lisboa ou se vai para fora do país na altura em que deixar de escrever. “Não sei, nem sei se daqui a dois anos estou vivo. Não sei o que vou fazer. Portugal é a minha terra e cada vez estou mais preso a ela. Se houvesse uma oferta irrecusável...”
Em relação ao novo livro, refere estar bastante satisfeito e confessa: “É um livro óptimo para dar um trabalhão à crítica. Eu queria fazer um romance à maneira clássica, que destruísse todos os romances feitos desse modo.” O escritor revela ainda que já tem um tema para a próxima e última obra, prometendo que vai publicá-la.
in Público
Lobo Antunes vai publicar o último livro que escreveu, “Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar?” e depois deste refere que escreverá apenas mais um para "arredondar" a obra. “Vou publicar este livro que acabei agora e escrever um último livro para arredondar a obra”. Essa é a minha ideia.”, enfatizou o escritor, acrescentando que, “depois, nessa altura, quando sair esse livro que arredonda, que eu penso que me levará dois anos de trabalho, se conseguisse começá-lo este ano, acabam os romances, acabam as crónicas, acaba tudo e não publico mais nada. A minha voz falada ou escrita já não se ouvirá mais”.
Questionado sobre o motivo desta decisão diz: “Porque a obra fica redonda, não faz sentido continuar”. O que fica por saber é a razão pela qual o número redondo dos 30 é diferente do número redondo dos 10 ou dos 40 anos de carreira.
O escritor refere não saber se vai continuar a viver em Lisboa ou se vai para fora do país na altura em que deixar de escrever. “Não sei, nem sei se daqui a dois anos estou vivo. Não sei o que vou fazer. Portugal é a minha terra e cada vez estou mais preso a ela. Se houvesse uma oferta irrecusável...”
Em relação ao novo livro, refere estar bastante satisfeito e confessa: “É um livro óptimo para dar um trabalhão à crítica. Eu queria fazer um romance à maneira clássica, que destruísse todos os romances feitos desse modo.” O escritor revela ainda que já tem um tema para a próxima e última obra, prometendo que vai publicá-la.
in Público
2 comentários:
Não te importas que blogue este artigo no meu blog?
Oh amigo! Claro que não... ainda por cima ele não é original meu! Volta sempre...
Enviar um comentário