A neo-zelandesa Pip Brown, mais conhecida como Ladyhawke, estreia-se agora num disco onde a pop da década de 80 é o ponto de partida para alguns dos mais certeiros singles do ano. A cantora de 27 anos apresenta aqui a sua primeira incursão a solo depois de ter integrado os conterrâneos Two Lane Backtop e os australianos Teenager, e essa experiência prévia talvez a tenha ajudado a desenvolver um disco onde se ocupa de quase tudo, já que toca todos os intrumentos e encarrega-se ainda da composição e grafismo. Ladyhawke deixa evidente muitas reminiscências dos anos 80 em 12 canções com potencial de single, quase todas peças pop com cerca de três minutos, refrões que rapidamente se decoram e cantarolam e uma luminosidade contagiante que desculpa excessos de nostalgia.
Entre os principais está a colagem, por vezes demasiado vincada, a muitas referências de há 20 anos e algumas mais recentes. Tratando-se de um disco de estreia, essa falta de personalidade é compreensível e, felizmente, não impede que o resultado seja ainda dos mais lúdicos e despretensiosos nascidos em 2008, capaz de disparar singles fortes como "Back of the Van" e sobretudo "Paris is Burning", este último criado após uma noite de festa na capital francesa.
Entre os principais está a colagem, por vezes demasiado vincada, a muitas referências de há 20 anos e algumas mais recentes. Tratando-se de um disco de estreia, essa falta de personalidade é compreensível e, felizmente, não impede que o resultado seja ainda dos mais lúdicos e despretensiosos nascidos em 2008, capaz de disparar singles fortes como "Back of the Van" e sobretudo "Paris is Burning", este último criado após uma noite de festa na capital francesa.
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