Robert Doisneau, Amor e arame farpado (amor sob a Ocupação Alemã)
Jardim das Tulherias, Paris, 1944
Senhora, partem tão tristes
Meus olhos, por vós, meu bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
João Roiz de Castelo Branco (século XV)
2 comentários:
Um poema intemporal!
O amor transformando-se ao longo dos séculos e, afinal, permanecendo igual!!!!!
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