Pedro Ferro foi um antropólogo em permanência, para se assumir como ensaísta, poeta, jornalista, professor ou historiador nos outros momentos.
Como cientista do Ser Humano, em particular do Alentejano, ofereceu-nos inúmeras páginas onde com ironia, amargura, revolta, emoção e paixão, nunca contidas, e uma escrita como que talhada no bronze, sempre carregadamente poética, traça um retrato pleno de cumplicidade e de fraternidade com os homens seus irmãos.
Conhecedor do conceito estrutural da formação e do desenvolvimento das sociedades, o Alentejo que descreveu permanece ainda hoje perante os nossos olhares.
A leitura, a reflexão e a crítica dos textos que Pedro Ferro nos legou são uma preciosa ferramenta de análise que nos permite compreender melhor o Alentejo neste tempo vertiginoso de mudanças socioculturais.
Sendo, por natureza, um homem incómodo, controverso, obstinado e corrosivo, desalinhou e desalinhou-se num país adepto do mais ou menos e da palmadinha nas costas, do respeitinho e do cada um no seu lugar. O seu entendimento de coerência e de verticalidade constituiu sempre o seu referencial de acção.
Uma pessoa assim deve persistir na nossa memória colectiva!
Como cientista do Ser Humano, em particular do Alentejano, ofereceu-nos inúmeras páginas onde com ironia, amargura, revolta, emoção e paixão, nunca contidas, e uma escrita como que talhada no bronze, sempre carregadamente poética, traça um retrato pleno de cumplicidade e de fraternidade com os homens seus irmãos.
Conhecedor do conceito estrutural da formação e do desenvolvimento das sociedades, o Alentejo que descreveu permanece ainda hoje perante os nossos olhares.
A leitura, a reflexão e a crítica dos textos que Pedro Ferro nos legou são uma preciosa ferramenta de análise que nos permite compreender melhor o Alentejo neste tempo vertiginoso de mudanças socioculturais.
Sendo, por natureza, um homem incómodo, controverso, obstinado e corrosivo, desalinhou e desalinhou-se num país adepto do mais ou menos e da palmadinha nas costas, do respeitinho e do cada um no seu lugar. O seu entendimento de coerência e de verticalidade constituiu sempre o seu referencial de acção.
Uma pessoa assim deve persistir na nossa memória colectiva!
alfa
1 comentário:
De facto, há pessoas assim que atravessam o nosso tempo. Esses, apesar das divergências, merecem todo o nosso respeito e consideração.
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