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in Back to Music, Love and Lifestyle
Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.
«Hoje em dia, quando a popularidade é projectada através do futebol como um desporto supremo no mundo, ele fica habilitado a tornar-se num Deus», afirmou Kusturica na conferência de imprensa.
Kusturica, duas vezes vencedor da Palma de Ouro, começou a fazer o documentário «Maradona» em 2005, quando o antigo campeão do Mundo estava a lutar contra problemas de saúde e contra os efeitos do consumo de drogas.
«Não era muito difícil falar disso. O que é interessa é que sobrevivi para falar sobre o assunto», assumiu El Pibe.
«Não somos obrigados a pensar como os Americanos»
O documentário incide muito pouco sobre a carreira futebolística de Maradona, focando-se com frequência no realizador, que na apresentação do filme é apresentado como «o Maradona do cinema».
Maradonna aparece no filme a denunciar George W. Bush, sentado ao lado de Fidel Castro, à mesa com a família de Kusturica e ainda em protestos anti-globalização.
«Não somos obrigados a pensar como os americanos. Temos o direito de pensar, falar e de nos expressarmos. Todos temos o direito à liberdade», afirmou o craque.
A auto-proclamada Igreja de Maradona, onde são celebrados casamentos e serviços pseudo-religiosos, é mostrada no documentário assim como a multidão de Nápoles, cidade onde atingiu os seus maiores sucessos, que aplaude o craque quando este chega
Dizemos aos confusos, Conhece-te a ti mesmo, como se conhecer-se a si mesmo não fosse a quinta e mais difícil operação das aritméticas humanas, dizemos aos abúlicos, Querer é poder, como se as realidades bestiais do mundo não se divertissem a inverter todos os dias a posição relativa dos verbos, dizemos aos indecisos, Começar pelo princípio, como se esse princípio fosse a ponta sempre visível de um fio mal enrolado que bastasse puxar e ir puxando até chegarmos à outra ponta, a do fim, e como se, entre a primeira e a segunda, tivéssemos tido nas mãos uma linha lisa e contínua em que não havia sido preciso desfazer nós nem desenredar emanharados, coisa impossível de acontecer na vida dos novelos, e, se uma outra frase de efeito é permitida, nos novelos da vida.
Neste domingo, 15 de Agosto, o povo da Venezuela tomou a decisão histórica de dizer NÃO à revogação do Presidente Hugo Chavez Frias, e, ao invés, reafirmou inequivocamente o seu mandato e as políticas do seu governo. Expressamos a nossa mais profunda satisfação e felicidade por esta clara expressão do NÃO ao neoliberalismo, do NÃO à mercantilização de tudo, do NÃO à intervenção estrangeira, do NÃO à desestabilização da Venezuela e do NÃO ao ALCA.
Esta vitória na Venezuela é uma vitória dos povos de todo o mundo; deverá ser atribuída principalmente às reformas políticas e sociais levadas a cabo por este governo com a participação real da população. O resultado do referendo deve-se à capacidade de combinar justiça social e respeito pelas liberdades cívicas e os direitos humanos. Deve-se também à vontade política de usar a riqueza do país para o bem-estar de todos os venezuelanos, e aos esforços do governo para construir um mundo mais pacífico com uma integração baseada em relações mais igualitárias entre países.
O muito alto nível de participação nesta eleição é significativo e constitui para nós, europeus, um contraste cruel com o muito baixo nível de participação nas eleições europeias, e é provavelmente imputável às claras escolhas políticas feitas pelo Projecto Bolivariano na construção de alternativas ao neoliberalismo e na construção de pontes entre instituições e participação popular.
Apelamos a todos os sectores da oposição para respeitarem os resultados tornados públicos pela mais alta autoridade eleitoral da Venezuela, deixando para trás quaisquer tentativas de desestabilização do governo e respondendo positivamente aos apelos para o diálogo feitos pelo governo.
• Vittorio Agnoletto, Itália, deputado ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL), ex-coordenador do Fórum Social Europeu de Génova e ex-membro do Conselho Internacional para o Fórum Social Mundial de Porto Alegre • Josy Dubié, Bélgica, membro do partido ECOLO, ex-presidente do Comité de Justiça no Senado • Sahra Wagenknecht, Alemanha, deputada ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL) • Jaromir Kohicek, República Checa, deputado ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL) • Sfia Bouarfa, Bélgica, senadora do Partido Socialista (PS), presidente do Comité Bélgica-Venezuela do IPU • Athanassios Pafilis, Grécia, deputado ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL) • Jean Cornil, Bélgica, senador do Partido Socialista (PS) • Ilda Figueiredo, Portugal, deputada ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL) • Isaura Navarro Casillas, Espanha, deputada do Parlamento Nacional pela Esquerda Unida • Giusto Catania, Itália (Sicília), deputado ao Parlamento Europeu pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia (GUE/NGL)
in PCP
Santa Maria da Feira, 14 Fev (Lusa) - Jerónimo de Sousa defende que o Código de Trabalho deveria impedir as grandes empresas que receberam apoios do Estado -- como "é o caso dos patrocínios obscenos aos amorins e aos belmiros" - de usarem a crise como "desculpa" para despedir.
Num comício realizado hoje em Lourosa, concelho de Santa Maria da Feira, o secretário-geral do PCP defendeu que os grandes grupos empresariais, "com condições financeiras para aguentarem os efeitos da diminuição da procura", não deveriam poder usar a crise "como engodo para se verem livres dos trabalhadores".
O líder comunista referia-se aos despedimentos colectivos que se vêm verificando no distrito de Aveiro, em empresas como a Amorim, Suberus, Eccolet, Cifial, Granorte e Aerosoles (todas sedeadas no município da Feira, com excepção para a última, instalada no concelho de Ovar).
No caso da Corticeira Amorim, Jerónimo de Sousa rejeita que o despedimento recente de 193 trabalhadores seja motivado por dificuldades económicas: "O valor nominal de algumas das suas muitas empresas pode ter caído, mas amanhã ou depois novas operações especulativas multiplicam-lhes por dois, cinco ou 10 o valor das acções".
"Não é a questão de [Américo Amorim] ser só o homem mais rico do país e aquele a quem o Governo deu uma rica fatia da Galp (...) mas não me surpreenderá que, depois da crise, tornem a ir buscar esses mesmos trabalhadores que, nessa altura, já estarão em situação precária", afirmou o líder comunista.
A nível nacional, "também é curioso ouvir o Governo dizer que está a fazer uma política de promoção do emprego e depois, ao ler o PEC [Programa Estabilidade e Crescimento], ver que o PS quer simplesmente eliminar 56 mil postos de trabalho na Administração Pública" até 2011.
Para Jerónimo de Sousa, "a pressão para reduzir os direitos dos trabalhadores em nome da manutenção do emprego está a ganhar caminho" e o novo Código do Trabalho, com a "leitura trapalhona" que fez de algumas matérias, "é mais um instrumento de pressão sobre esses direitos".
O secretário-geral do PCP quer por isso apresentar ao Tribunal Constitucional um requerimento apelando à "fiscalização sucessiva" das alterações ao Código do Trabalho.
Sem especificar datas mas garantindo à Lusa que é "para muito breve", o líder realçou que "o requerimento vai ser apresentado por iniciativa do PCP mas conta com participação de outros deputados da Assembleia legislativa", sendo que, nesta fase, o partido está a proceder à recolha de assinaturas.
A primeira coisa que sobressai do disco é justamente a voz de Bon Iver (alias de Justin Vernon) e a simplicidade aparente de algumas músicas e de facto o disco vive da conjugação destes dois factores. As letras apesar de simples estão recheadas de pequenas pérolas como “someday my pain, someday my pain/will mark you/harness your blame, harness your blame/and walk through” em the wolfes (act I & II) ou “i tell my love to wreck it all/cut out all the ropes and let me fall” em skinny love.
É um disco recheado de boas canções, uma viagem por entre a solidão, o amor e a desilusão; como já não ouvia há algum tempo e é tão difícil destacar uma única canção entre as dez que integram o disco que nem me atrevo a fazê-lo. Musicalmente diverso, com influências várias, desde a country ao soul e r&b, ‘for emma…’ é um disco único, precioso e intimista que se agarra ao leitor de mp3 e que se cola a nós como o frio de inverno. A voz em falsete remete-nos para pequenas histórias, mete-nos dentro delas e agarra-nos de tal forma que não temos vontade de acabem.
Retirado do elogio da sombra por Mário Venda Nova
Pode ouvi-lo aqui na rádio do blogue, ou pode clicar no link para o myspace de Bon Iver