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Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.
A proposta musical para este fim-de-semana não é nada que não se conheça já. The killers, fazem parte das minhas bandas favoritas desde a altura em que ouvi o Read my mind. Depois, com este albúm novo, a banda mostrou que é uma das melhores bandas no espectro musical. Ela é hoje a minha proposta para o fim-de-semana, simplesmente por causa do novo single que só há dias ouvi, o spaceman. Sem dúvida mais um êxito! Para ouvir a música basta clicar no link associado ao nome da mesma. Aconselho a ouvi-la em alta definição.
Originário da Ilha Terceira, nos Açores, José Júlio de Souza Pinto foi muito novo para a cidade do Porto onde realizou brilhantes estudos artísticos. Obteve uma bolsa em 1880 que lhe permitiu continuar os estudos em Paris, onde frequentou A Escola de Belas-Artes e o atelier de Alexandre Cabanel. Em 1881, participou com um retrato no Salão da Sociedade dos artistas franceses. A partir de 1883, trabalhou a pintura de género, influenciado nos temas e no tratamento das formas pelo Naturalismo de Jules Bastien-Lepage.
O primeiro plano desta obra, que nos remete para as origens açorianas do autor, apresenta-nos um rapaz e uma rapariga a assar batatas numa pequena fogueira de raminhos, enquanto se avistam ao longe alguns camponeses atarefados na Recolha de Batatas, título definitivo atribuído à obra quando passa a integrar, desde 1891, a colecção do Musée du Luxembourg.
Mais uma vez não fiquei longe dos números. Previa cerca de 100 mil pessoas e acho que estiveram bem mais que 85 mil. A maior acção do género organizada em Portugal por uma formação política. É impossível ter uma Família maior!
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Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.
Em todo o mundo capitalista desenvolve-se uma nova casta dominante de banqueiros, empresários e políticos, “velha” e absolutamente saudosa das relações sociais e laborais características do século XIX.
Paradoxalmente, essa casta, gosta de sublinhar a sua pretensa “modernidade” e tem vindo a instalar com relativo sucesso um quadro de pensamento único no Estado, nas empresas, nas universidades e nos meios de comunicação. Juram a pés juntos que não existe alternativa ao “seu” quadro político, jurídico, financeiro, económico e social!
No entanto, não deixa de ser curioso verificar a estupefacção com que os novos manipuladores do capital reagem perante as incertezas das bolsas e os rumos da economia internacional no curto e no médio prazo! Afinal, brincam a feiticeiros da finança e não dominam as suas premissas fundamentais!
Então, estabelecem o que é “novo” e o que é “velho” na ideologia, no governo, nas leis. O “novo” surge associado à desregulação das leis do trabalho, às manipulações financeiras, à extrema hierarquização da sociedade. Com eles “acabaram-se” os trabalhadores. Agora, há os “colaboradores” prontos a usar e a despachar!
Esta nova realidade política verifica-se num tempo que tem consigo algo que é absolutamente novo: pela primeira vez nas sociedades capitalistas tecnologicamente evoluídas alguns teóricos consideram que a “massa humana” já não é materialmente necessária, de um ponto de vista económico, nem utilitário.
Este é uma concepção perigosa e geradora de um tremendo retrocesso das conquistas sociais e laborais dos trabalhadores durante o século XX e que a legislação dos estados sociais do pós-guerra veio a confirmar e pressupõe um retrocesso a conceitos políticos anteriores às revoluções liberais dos séculos XVIII e XIX!
Assim, instalando-se uma nova relação de forças nas lutas sociais, a elite aristocrática que assume o poder exerce-o com uma violência arrogante inadmissível e sujeitam os cidadãos a uma espécie de punição social, que só a luta dos trabalhadores e a consciência social e política dos cidadãos será capaz de deter.
alfa
Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, "O Guardador de Rebanhos"
Projecto cuja raíz assenta na música popular portuguesa, mas que se quer disponível para diversas "contaminações" de outros continentes, sendo desde já evidentes a América Latina e África.
O repertório actual apresenta não só letras originais, mas também poemas de Eugénio de Andrade, José Régio, Ary dos Santos, David-Mourão Ferreira e Maria José de Castro.
Clicar na imagem para ouvir as músicas do grupo. Aconselho em especial a música No teu olhar!
“Vamos ser julgados e certamente condenados. Para nossa alegria basta saber que o nosso povo pensa que se alguém deve ser julgado e condenado por agir contra os interesses do povo e do país, por utilizar meios inconstitucionais e ilegais, esse alguém não somos nós, comunistas. O nosso povo pensa que, se alguém deve ser julgado por tais crimes, então que se sentem os fascistas no banco dos réus, então que se sentem no banco dos réus os actuais governantes da Nação e seu chefe, Salazar.”
Álvaro Cunhal seria condenado a quatro anos e seis meses de prisão celular, ou, em alternativa, a seis anos e nove meses de degredo. Para além disso, foi condenado a medidas de segurança” que permitiam mantê-lo na cadeia por toda a vida!
Álvaro Cunhal participaria na célebre fuga do forte-prisão de Peniche, em 3 de Janeiro de 1960.Perante o sonho
no improviso da luz,
no areal disperso,
nos meandros da distância,
na indefinida linha do horizonte,
todo o meu ser se inclina
no regresso das coisas sem medida…
Ponto final, em principio
No entanto, o dirigente comunista encarregou-se da sua própria defesa e de improviso, nos dois primeiros dias do julgamento, falou durante mais de dez horas.
«Verificou-se uma clara animosidade conflitual contra um antigo militante do PCP, que não enjeita o seu percurso político, mas que também não renuncia à circunstância de ter saído de um partido quando achou que não era o sítio correcto para militar politicamente», declarou o cabeça de lista do PS às eleições europeias.
Vital Moreira foi insultado e agredido por manifestantes que participaram no desfile da CGTP, para assinalar o 1º de Maio.
Júlio Pomar, O Gadanheiro, 1945, óleo sobre tela,
Museu de Arte Contemporânea/Museu do Chiado, Lisboa
O Gadanheiro de Júlio Pomar constitui uma das mais belas imagens do neo-realismo português. Representa o herói do mundo do trabalho, imagem anónima e símbolo de resistência.
Sobre os montes que se estendem até à linha do horizonte surge a figura exuberante do trabalhador, de gestos certeiros, ritmados e vertiginosos segurando com firmeza a gadanha com que corta o feno.
A dinamicidade do corpo do trabalhador transforma-o em máquina. O ritmo dos braços complementa a robustez musculada das pernas que sustentam o equilíbrio do corpo e, no rosto, o esgar da dor e do esforço dispendido. Um corpo que avança decidido sobre observador e parece irromper e saltar da tela.
Um pormenor se destaca deste conjunto. O enorme pé, base do equilíbrio corporal e a mão firme, grossa pela aspereza do silêncio do trabalho.
ceujaime