Para quem apenas tem acesso a uma parte da história do que se passa no Tibete, aqui está um vídeo que explica em 7 minutos os 6 factos pelos quais o Tibete foi, é e será sempre parte da República da China. Esta é uma visão que os média ocidentais evitam passar e que é necessária para compreender o que verdadeiramente se passa. Entre vários factos, o filme aborda a escravidão dos Tibetanos pelos Lamas e as tentativas da CIA de divisão da República Popular China, à semelhança do que aconteceu com a Jugoslávia.
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22 DE MARÇO DE 2008 - 06h11
Veja no vídeo quem são os brutos e os pacíficos do Tibete
O vídeo que você verá mostra as famosas "imagens do Tibete" e julgue quem são os brutos violentos. A reportagem de 15 minutos é do canal internacional da rede estatal da TV chinesa, a CCTV, mas as cenas e os depoimentos falam por si mesmos. Elas explicam também por que o dalai lama, que apostou durante décadas em seu "pacifismo", trata agora de se distanciar cautelosamente dos seus discípulos incendiários e assassinos de Lhasa.
O site Diário do Povo Online (http://spanish.people.com.cn) divulgou versões da reportagem em espanhol, inglês, francês, japonês, russo, árabe e chinês. O Vermelho reproduz a versão em espanhol, e traduz abaixo a reportagem da CCTV.
Em 14 de março de 2008, em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete, um punhado de infratores cometeu graves delitos de violência, como agressões, expulsões, saques e incêndios, prejudicando seriamente a sociedade.
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Por volta das 11 horas da manhã do dia 14, essas pessoas à margem da lei se congregaram em torno do Templo Ramoche. Dezenas de monges atiraram pedras contra vários funcionários da polícia para provocar os distúrbios.
Um motociclista atacado na cabeça
Em torno das 2 da tarde, cada vez mais e mais infratores se congregaram em torno do templo Ramoche. Mais tarde um grupo maior de infratores, armados de paus e facas, tomou as principais ruas de Lhasa. Os distúrbios começaram a ganhar força. As imagens das câmaras de monitoramento mostram os delitos. Estas pessoas derrubaram um veículo policial, e logo depois outro.
Algumas pessoas foram feridas no conflito. Um cameramen amador registrou as imagens que vêm a seguir. Os desordeiros golpearam fortemente, com pedras, a cabeça de um motociclista. Mais e mais desordeiros se incorporaram à ação violenta.
Neste incidente, alguns desordeiros recorreram a práticas muito cruéis. Este cidadão inocente perdeu o olho direito, e teve a orelha esquerda cortada.
Os alvos: lojas, bancos, hospitais, escolas...
A partir das 3 da tarde os infratores cometeram sérios delitos de violência. Detenções, saques e incêndio de propriedades de terceiros em algumas ruas de Lhasa. As instalações públicas nestas ruas foram destruídas: hospitais, veículos de transporte coletivo, instalações da rede elétrica e um escritório de informações, nestas ruas, também sofreram sérios danos.
As agências de sete bancos nesta área foram alvo dos ataques. Os infratores destruíram dez caixas automáticos e as instalações das agências.
A violência continuou a ganhar terreno. Os infratores incendiaram os arredores dos templos de Jokhang e Ramoche, e um mercado. No centro de Lhasa, o supermercado Si Fang e um mercado foram devorados pelo fogo.
Os infratores se introduziram em escolas primárias e secundárias. Incendiaram um edifício da escola secundária número 2 de Lhasa. A fumaça negra e espessa cobria toda a cidade. SAentia-se de longe o cheiro de queimado.
Dois caminhões de bombeiros queimados
Quando os bombeiros chegaram para apagar os incêndios, um grupo de desordeiros se aproveitou para queimar dois dos veículos dos soldados do fogo, ferindo quatro bombeiros.
Neste violento incidente, em meio a agressões, saques e incêndios em Lhasa, os desordeiros destruíram 56 veículos; queimaram ou mataram com métodos violentos a 13 civis inocentes. Dezenas de polícias da segurança pública que estavam de guarda saíram feridos, quatro deles com gravidade: 61 efetivos da polícia armada foram feridos, seis deles com gravidade.
Os desordeiros começaram incêndios em mais de 300 prédios e queimaram 214 residências ou estabelecimentos comerciais.
Resgate de turistas japoneses
Quando explodiu o violento episódio, as instituições do partido (Comunista da China) e do governo da Região Autônoma do Tibete enviaram imediatamente a polícia para controlar a situação e dispersar os infratores. Os bombeiros mal puderam extinguir o fogo e socorrer os civis inocentes, que foram imediatamente tratados.
O governo local declarou que os efetivos da polícia armada salvaram mais de 500 pessoas em Lhasa, que foram massacradas, inclusive três turistas japoneses, assim como professores e estudantes de uma escola primária e uma escola secundária. Nenhum estrangeiro mo
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