Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Ainda há dúvidas!?

"José Sócrates é uma espécie de agente funerário. Santana Lopes é um menino mimado. Paulo Portas é uma espécie de embrião precocemente envelhecido. Francisco Louçã é igual a um tele-evangeslista. É um bispo, mas um bispo chato. Jerónimo de Sousa parece ser o único convicto do que está a dizer."

Miguel Sousa Tavares TVI, 08-02-05

2 comentários:

Anonymous disse...

Não foi só o Miguel Sousa Tavares que teve esta precepção, muitos outros comentadores também a tiveram, pena que tivesse andado tanto tempo a hostilizar a CDU (PCP).

O Comuna

Anonymous disse...

Tenho vindo a observar a campanha da CDU e sobretudo a “performance” de Jerónimo de Sousa. Nas ruas em contacto directo com as populações, nas entrevistas televisivas e radiofónicas, na barafunda do aparato comunicacional que o acompanha.
Fui de surpresa em surpresa encontrando um líder ajustado à realidade do PCP, com uma perspicácia e inteligência política notáveis, uma capacidade imediata de resposta a situações não previsíveis, um discurso político com todas as marcas do PCP mas com um pragmatismo e “uma forma de dizer” mais humanizada, longe da cassete tradicional dos comunistas
Confesso que tive muitas duvidas quando o seu nome foi indicado para conduzir o PCP. Hoje posso afirmar que já fez esquecer Carvalhas, veste muito melhor a pele do líder do que o seu anterior camarada e quebrou a ideia de que o PCP é um partido sempre em queda. Não acho possível que Jeronimo de Sousa consiga melhor resultado eleitoral do que aquele que as sondagens vão mostrando mas julgo que ele animou as hostes, uniu os militantes, transmitiu-lhes entusiasmo e pode criar um bloco mais forte.
O partido comunista estava em fase de fragmentação e Jerónimo de Sousa pode ter travado esse desenlace. Daqui decorre naturalmente a questão de saber se o PS vai arrancar muitos votos à CDU. Com Carvalhas parecia-me claro e fácil. Com Jerónimo de Sousa “o caso muda de figura”.
Emídio Rangel. Correio da manhã. 2005.02.10