O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu, ontem à noite, uma convergência de forças políticas e personalidades de esquerda "preocupadas com o país", mas recusou "uma formatação com todos a pensar a toque de caixa".
"Em relação a esta política, defendemos a convergência de diversos sectores, camadas e até de forças políticas e personalidades que estejam preocupados com o país", mas "não queremos uma formatação dessas forças, no plano social e político, com todos a pensar a toque de caixa", disse Jerónimo de Sousa.
Segundo o líder comunista, seria "importante" que "os sectores de esquerda se clarificassem", tendo em conta a "proposta de fundo" do PCP que parte da "necessidade crucial" de "provocar uma ruptura com esta política" e de fazer um "caminho diferente".
Jerónimo de Sousa falou aos jornalistas após uma intervenção num jantar com cerca de 500 militantes e simpatizantes do PCP na vila alentejana de Cuba (Beja) e que incluiu criticas ao "carácter sectário e fechado" do "fórum de esquerda sobre democracia e serviços públicos", que vai decorrer a 14 de Dezembro "sem a participação do PCP", que "não foi convidado".
"Se é para discutir uma alternativa política não contando com o PCP, força que consideramos determinante para uma política diferente, naturalmente será sempre uma iniciativa curta e fechada".
in Público
Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.
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