Igualdade vs. Liberdade
Quem visita Cuba encontra um bom estimulo para reflectir sobre a necessidade de uma nova síntese entre valores da liberdade e da igualdade que ainda não foi conseguido. Os dirigentes cubanos estão convencidos de que , com o seu sistema , que prioriza as políticas sociais às económicas, encontraram esta síntese.
Cuba coloca a tónica na igualdade, enquanto no ocidente a pomos na liberdade. Nós somos todos livres, mas também o somos para ser pobres, analfabetos ou desempregados. A União Soviética privilegiou a igualdade e matou a liberdade. O Ocidente privilegia as liberdades, mas sacrifica , de algum modo , a igualdade. Entre nós a liberdade individual coabita com desigualdades chocantes.
As políticas sociais cubanas podiam ser um modelo para o Ocidente. (...) O problema é que aquele modelo não se revelou até agora conciliável com uma economia de mercado. (...) Só sob um regime forte é possível transferir para a saúde, a educação, a cultura e o desporto, meios orçamentais tão elevados. (...)
Nos Estados Unidos, o país mais rico do Mundo, há 43 milhões de pobres. Que significado tem um alto rendimento per capita coabitando com um exército de analfabetos, desempregados e famintos?
Cuba coloca a tónica na igualdade, enquanto no ocidente a pomos na liberdade. Nós somos todos livres, mas também o somos para ser pobres, analfabetos ou desempregados. A União Soviética privilegiou a igualdade e matou a liberdade. O Ocidente privilegia as liberdades, mas sacrifica , de algum modo , a igualdade. Entre nós a liberdade individual coabita com desigualdades chocantes.
As políticas sociais cubanas podiam ser um modelo para o Ocidente. (...) O problema é que aquele modelo não se revelou até agora conciliável com uma economia de mercado. (...) Só sob um regime forte é possível transferir para a saúde, a educação, a cultura e o desporto, meios orçamentais tão elevados. (...)
Nos Estados Unidos, o país mais rico do Mundo, há 43 milhões de pobres. Que significado tem um alto rendimento per capita coabitando com um exército de analfabetos, desempregados e famintos?
Almeida Santos
In “visão” 9 de Novembro de 2000
posted by joroca @ 5:11 PM
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