Sampaio decidiu não marcar o referendo do aborto, situação que deixou embaraçado tanto o Bloco de Esquerda como o Partido socialista, e não foi à falta de avisos do PCP. O PCP sempre esteve contra o referendo não só por causa da falta de espaço no “calendário” constitucional, mas também porque a Assembleia da República tem legitimidade para aprovar a lei sem necessidade de recorrer a referendo. Agora, tanto um como o outro partido já admitem a aprovação de um projecto de lei na Assembleia da República. Qual a diferença agora!?
O tempo deu razão a quem sempre esteve decidido a acabar com a vergonha dos julgamentos sem se exonerar das responsabilidades que tem perante o Povo português.
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