Virei à esquerda, na vida. Na política, muito! Estou do lado dos pobres e dos fracos. A direita política não toma conta deles. Percebi que é um conjunto de queques e betos, vivendo uma existência paralela. Posso ser conservador, defendendo o pobre, o trabalhador. A esquerda, aliás, é conservadora: não gosta que se estraguem as coisas, defende os pequenos produtores, o que é português, isso tudo. Esta crise deu para notar que a direita está cada vez mais cristalizada na defesa do patrão e do capitalismo. Esses cabrões estão a jogar com abstracções totais, mas que afectam as nossas vidas.
Miguel Esteves Cardoso, in «Comer, beber, esquerda… volver!» entrevista de Miguel Carvalho, Visão.
Isto prova que as pessoas mudam e por vezes para melhor. Esta viragem de MEC já tinha sido evidenciada quando fez uma reportagem sobre a "Festa do Avante!" e que nós publicámos na devida altura aqui no blogue.
2 comentários:
Camarada Joroca....gostei do blog.
Bom que o MEC se virava muitas vezes a gente já sabia; mas politicamente ??? será ??? hummmmmm
ABRAÇO
Obrigado pelo elogio ao blogue e pela visita do camarada, vou fazendo o que posso para manter o blogue atractivo.
Se ele se virou ou não eu não posso dar a certeza, mas ele diz que sim e nós devemos, apesar de desconfiar, tentar acreditar que as pessoas por vezes mudam, se assim não fosse nunca os comunistas poderiam almejar a ser poder em Portugal.
Abraços
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