Pollock é um dos representantes máximos do expressionismo abstracto. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade. Consiste em deixar que a tinta, contida em receptáculos perfurados suspensos em pêndulos, caia sobre as telas estendidas no solo. Pollock deu seus primeiros passos inserido na tradição da pintura realista, mas, depois de entrar em contacto com a arte abstracta da vanguarda europeia, elaborou os próprios meios de expressão. A partir de 1946, renunciou completamente aos elementos figurativos nos seus quadros. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro (Catedral, 1974; Ritmo Outonal e Névoa Azul-Lavanda, 1950). Nas suas últimas obras, realizadas nos anos de 1950 até sua morte por acidente, aprecia-se certa redução de colorido, o que é interpretado como reflexo de seus problemas psíquicos relacionados com o alcoolismo.
Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.
segunda-feira, janeiro 19, 2009
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