Nos últimos tempos temos assistido a uma crise identitária por parte do capitalismo ou será apenas a confirmação de que o mesmo não responde às necessidades dos Povos!? Mesmo entre os mais conservadores defensores da economia de mercado e apesar de não gostarem muito do papel do Estado interventor, parece unânime de que a correcção seria necessária para evitar males maiores, embora se prefira definir a intervenção operada pela Administração de Bush como qualquer coisa, mas nunca uma nacionalização.
Desde há muito tempo que se vem defendendo que a economia Socialista não é viável e que o Estado se deve resumir ao papel fiscalizador de uma economia de mercado que deve funcionar da forma mais livre possível de modo a realizar a sua própria selecção. Desta forma, olha-se o mercado como um ser mutável que funciona e se equilibra ao sabor da procura e da oferta, sendo esse equilíbrio favorável tanto a um como a outro factor. É esta a magnífica e intocável ideia preconizada pelos liberais e é este dogma que foi definitivamente abalado pela recente crise dos Bancos e Seguradoras Americanas. Como justificam agora os acérrimos defensores do mercado livre a injecção de capital do Estado, de dinheiro dos contribuintes, em sociedades à beira da falência por causa de uns amigos deles que as geriram mal e mesmo assim ganharam muito dinheiro!? Como justificam agora a intervenção do Estado no mercado que apenas funcionou, excluindo os menos aptos ou os menos zelosos na sua administração, auto-equilibrando-se!?
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