O mercado "livre" suportado pelos contribuintes norte-americanos
Nos últimos tempos temos assistido a uma crise identitária por parte do capitalismo ou será apenas a confirmação de que o mesmo não responde às necessidades dos Povos!? Mesmo entre os mais conservadores defensores da economia de mercado e apesar de não gostarem muito do papel do Estado interventor, parece unânime de que a correcção seria necessária para evitar males maiores, embora se prefira definir a intervenção operada pela Administração de Bush como qualquer coisa, mas nunca uma nacionalização.
Desde há muito tempo que se vem defendendo que a economia Socialista não é viável e que o Estado se deve resumir ao papel fiscalizador de uma economia de mercado que deve funcionar da forma mais livre possível de modo a realizar a sua própria selecção. Desta forma, olha-se o mercado como um ser mutável que funciona e se equilibra ao sabor da procura e da oferta, sendo esse equilíbrio favorável tanto a um como a outro factor. É esta a magnífica e intocável ideia preconizada pelos liberais e é este dogma que foi definitivamente abalado pela recente crise dos Bancos e Seguradoras Americanas. Como justificam agora os acérrimos defensores do mercado livre a injecção de capital do Estado, de dinheiro dos contribuintes, em sociedades à beira da falência por causa de uns amigos deles que as geriram mal e mesmo assim ganharam muito dinheiro!? Como justificam agora a intervenção do Estado no mercado que apenas funcionou, excluindo os menos aptos ou os menos zelosos na sua administração, auto-equilibrando-se!?
Ceguei De tanto te amar e tanto te querer Ceguei De te olhar todos os dias e não te ver Ceguei De ter o teu cheiro em mim e não te sentir Ceguei E tu emudeceste Porque falo contigo e não me respondes Porque te beijo e não sentes nada Porque te estendo a mão e nem sequer a vês Cegaste…
Díli, 18 set (Lusa) - O presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, disse à Agência Lusa que pretende juntar personalidades premiadas pelo Nobel da Paz contra o embargo norte-americano a Cuba.
Para Ramos-Horta, as sanções dos EUA a Cuba abomináveis. "Vou escrever primeiro a Nelson Mandela e a Desmond Tutu e a outras personalidades para, juntos, pedirmos aos Estados Unidos que ponham termo ao embargo a Cuba", declarou o presidente timorense, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1996.
O chefe de Estado timorense voltou há menos de uma semana de uma visita oficial a Cuba, país com que o Timor Leste tem relações estreitas de cooperação, sobretudo com a presença de mais de 200 médicos cubanos no país asiático.
Ramos-Horta disse que os Estados Unidos estavam do lado errado em Angola, enquanto Cuba estava do lado certo. "O mesmo governo que os EUA ostracizaram durante tantos anos é hoje um aliado querido", disse, em relação ao governo do MPLA e do presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
"Mas Cuba, que ajudou a defender Angola contra a agressão sul-africana, continua sob sanções americanas. É um pouco exagerado", acrescentou. "Como chefe de Estado posso pouco, mas tenciono reunir outros premiados com o Nobel da Paz, quando em dezembro for a Roma".
Ainda segundo Ramos-Horta, "os EUA normalizaram relações com o Vietnam, que é comunista, com a Líbia, que não se tornou uma democracia, e têm relações muito fortes com a Arábia Saudita, que também não o é. Continuam, porém, a punir Cuba".
O presidente do Timor Leste viaja na sexta-feira para os EUA, para participar do ritual anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, e na cúpula dos Objectivos do Milénio, entre outras iniciativas.