Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.

domingo, fevereiro 18, 2007

As razões soltas do meu voto


Nunca votei em tal programa, porque nunca acreditei na sua isenção, nem tão pouco na sua capacidade de nos representar o Grande Português. Quando soube quem eram os 10 eleitos por quem votou, fiquei espantado com a presença entre aqueles de Álvaro Cunhal. Não me surpreendeu tanto a figura de Salazar, pois a polémica criada em torno do seu nome durante a eleição levaria certamente a tal resultado, tanto mais que, apesar de fingirmos não existirem, os fascistas continuam a fazer política de forma impune neste nosso país, inclusive, nos partidos da direita representados no parlamento nacional! Afinal Álvaro Cunhal estava entre os eleitos sem qualquer legitimidade, segundo os importantes intelectuais deste nosso país, que imediatamente o compararam a Salazar, embora no extremo oposto. Devo contudo reconhecer que me terei enganado relativamente ao programa, pois apesar de achar um absurdo tentar encontrar um Grande Português entre tantos que já existiram e num país com mais de 500 anos de história, a verdade é que o programa tem contribuído para a discussão entre os portugueses pelo menos de partes da História desta Nação. Apesar disso, nesta fase já votei e como é óbvio o meu voto foi para Álvaro Cunhal, não apenas por ser Comunista, mas pelas razões que resolvi aqui explanar. Ouve-se muita lamentação por não existirem artistas nos 10 mais, negligenciando a obra artística de Álvaro Cunhal, enquanto desenhador. Fala-se apenas de Cunhal como o político, forma como é referenciando pelo concurso, que lutou contra a ditadura fascista. É óbvio que essa é a faceta mais conhecida de Cunhal, porém, um Homem não se pode avaliar apenas por uma parte das suas acções, mas pelo conjunto delas que constituem a sua vida.

Álvaro Cunhal nasceu numa família da classe média-alta, não passavam grandes dificuldades ao contrário da maioria dos portugueses da altura. Como muitos outros, Cunhal poderia ter-se preocupado só consigo e ter vivido uma vida rica, sem que tivesse que passar por muito do que passou. No entanto, vendo o Povo a sofrer perante o poder opressivo de uma ditadura que de dia para dia prejudicava o futuro do país, Álvaro Cunhal optou por enfrentar esse poder afim de dar condições mais dignas ao Povo português. Para isso alinhou pela ideologia Comunista que até ao fim da sua vida defendeu coerentemente, acreditando no Socialismo. É então que Cunhal mostra toda a sua grandiosidade enquanto Homem e entra na dura vida da clandestinidade, quando poderia, como já afirmámos, viver em condições inacessíveis à larga maioria da população. Inconformado com a situação no país em que vivia e hipotecando anos da sua vida ele opôs-se à ditadura de Salazar. Foi graças à sua acção enquanto militante Comunista, que o regime foi enfraquecendo. Foi Ele quem organizou o Partido Comunista e o dotou duma máquina capaz de fazer abalar o poder instalado e foi por causa da sua acção e do seu reconhecimento entre os opositores ao regime, que este o perseguiu impiedosamente. Esteve preso vários anos e nem isso o fez perder a convicção de que só com uma luta organizada o Fascismo poderia cair. Lutou dentro do Partido contra uma facção que cria que o regime estava caduco e que o Partido apenas devia esperar que a ditadura por si só se desmoronasse, era a teoria da inacção, quando nada disto se fazia prever! Foi Cunhal que então apelou a acção do Partido, junto com os operários, os trabalhadores agrícolas e o restante Povo, tornando o Partido Comunista no Partido do Povo português, o único que fazia frente a um poder olhado como implacável. Muita gente afirmará, Pois mas isso foi o que ele fez pelo Partido Comunista e isso apenas é importante para os seus militantes! Nada mais errado, não fosse a grande importância da acção dos militantes do PC na luta contra a ditadura de Salazar e porventura a Revolução não teria ocorrido tão cedo. Foi o desgaste provocado pelo Partido Comunista organizado que permitiu alertar o Povo para a necessidade de uma mudança política. Porém, e como foi referido atrás, Álvaro Cunhal não foi só o politico clandestino – antes do 25 de Abril – e o político depois do 25 de Abril, mas foi também o artista, o escritor, o historiador e o grande intelectual. Apesar de preso, Álvaro nunca parou de aprender e juntamente com outros seus Camaradas, Cunhal estudou a Revolução do Mestre d’ Aviz, considerada pelos Comunistas Portugueses como a primeira Revolução em Portugal. Cunhal estudou-a para compreender a dinâmica Revolucionária de classes daquela época, para que a pudesse aplicar ao presente em que vivia. Tanto quanto sei, estes estudos têm grande importância sendo até mesmo objecto de estudo nas Faculdades no curso de História. Fez ainda uma das melhores traduções para português do Rei Lear de Shakespeare. No cativeiro a que foi submetido, Cunhal também desenhou, desenhos esses de grande qualidade artística e de grande simbolismo. Durante o tempo de masmorra Cunhal ainda teve tempo para terminar o curso de Direito e apesar de se apresentar escoltado por membros da PIDE e perante um jurí catedrático fiel ao regime, Álvaro não se intimidou e levou como tese de licenciatura “O Aborto”, isto numa altura em que se vivia sob a égide de uma Ditadura apoiada pela Igreja! Apesar da polémica do tema, que ainda hoje como é sabido foi duramente debatido, Cunhal terminou o Curso com média de 16 valores. Álvaro também escreveu romances realistas, tem uma boa obra bibliográfica, quer de romances ou contos sobre as situações pelas quais passou – alguns dos quais foram recentemente transformados em filmes e séries televisivas –, quer de livros políticos. Intelectualmente Cunhal tinha um grande reconhecimento quer Nacional, quer Internacionalmente. Álvaro tinham um grande reconhecimento entre os colegas Estudantes Universitários e era reconhecido pelo Povo, como o maior opositor de Salazar, isto internamente. No exterior Cunhal também foi reconhecido pelo Homem que era e pela sua luta. Durante a sua prisão recebeu apoio de muitos intelectuais, entre os quais Pablo Neruda que lhe dedicou um poema, no exílio, depois de três prisões, Cunhal foi recebido na União Soviética como se de um Líder Nacional se tratasse, embora a sua pátria fosse Portugal, este Pequeno país no ocidente da Europa. Teve honras de chefe de estado, recebeu casa e um carro com motorista ao seu dispor, que poucas vezes utilizou, porque a sua maneira de ser era essa mesmo, a abnegação dos bens materiais e a preocupação com os outros. Aprendeu a ler russo e a falar russo, lendo os jornais soviéticos sem necessitar de tradutor. Apesar de respeitado na URSS, Cunhal também era temido, pois a sua visão do papel da URSS no mundo não era a mesma dos líderes soviéticos. Enquanto estes pensavam que os novos países Comunistas no mundo deveriam ser satélites da URSS, Cunhal sempre defendeu a autonomia dos países Comunistas, sendo apologista de que estes pudessem aplicar um Socialismo diferente do da URSS, sem que esta interviesse.

Muito se fala do Humanismo de Aristides Sousa Mendes, mas a verdade, e não menosprezando o seu feito, é que Cunhal ao contribuir activamente para o fim da Ditadura e apelando simultaneamente para o fim da Guerra colonial terá também contribuído humanamente para a poupança de milhares de vidas humanas, porventura muitas mais do que aquelas que são atribuídas a Aristides de Sousa Mendes.

Muita gente tenta compará-lo a Salazar, afirmando que se tratava de um ditador embora de esquerda, são estes aqueles que ainda há bem pouco tempo diziam que os Comunistas comiam crianças ao pequeno-almoço. É óbvio que Cunhal terá defeitos, mas os seus defeitos confundem-se com o maior “defeito” do Partido Comunista Português. Ou seja, Álvaro preferia continuar a “apoiar” o pior dos países Comunistas, que se sabia aplicar más políticas sociais, do que lhe retirar o apoio sendo esta atitude um ponto a favor do pior dos seus inimigos, os EUA. Este, para quem não compreende, até porque é de difícil explicação, torna-se num ditador apenas porque prefere apoiar o pior dos seus amigos do que o pior dos seus inimigos. É um problema que os Comunistas sempre tiveram e sempre irão ter enquanto os seus inimigos aproveitarem essa ideia como arma política. Tem-se falado também da falta de luto por Salazar, mas o que me apercebi é que o Povo português já afastou o preconceito do comunismo como algo de mau, enquanto os docentes universitários deste país continuam, ridiculamente, a sofrerem de um anti-comunismo primário e a preverem que Cunhal seria um Ditador caso tivesse chegado ao poder!

Os Reis nasceram com essa condição que se lhes conhece, os nobres igualmente, Cunhal não, Cunhal nasceu com uma condição diferente daquela que adquiriu e teve a coragem de abdicar de uma vida normal para se pôr ao lado do Povo oprimido.

Votar em cunhal é votar num dos portugueses mais completos de sempre, é votar num homem idóneo e integro, num homem corajoso. É votar acima de tudo no próprio povo português. Quem não é o maior português de sempre senão o próprio Povo?! Votar em Cunhal é votar em todos os que contribuíram para a Revolução e que não sobreviveram para desfrutar da Liberdade, é votar no operário, no pescador, no trabalhador rural, enfim... é votar nos Trabalhadores.

Votei em Álvaro Cunhal porque falei com ele e tenho orgulho em um dia ter contactado de perto com um dos maiores Portugueses de sempre. Muito se diz sobre o Álvaro, mas o que me apercebi do meu breve contacto com ele é que o Álvaro era imponente intelectualmente, mas muito humano, acessível e afável, contudo, era essa sua imponência que criava constrangimento em quem com ele comunicava, pelo menos a mim criou.

Álvaro Cunhal foi sem dúvida o último grande Príncipe da Europa e deixou o Partido Comunista Português como o maior Partido Comunista da Europa, para além do legado de Liberdade e Igualdade ao Povo Português.

3 comentários:

Anonymous disse...

Meu caro Joroca, li atentamente os eu elogio do lic. Alvaro Cunhal( se não sabe,mas espero que saiba lic. é licenciado),fala dele como ele falava da União Soviética : - Sol da Terra e outras patetices. Alvaro Cunhal subiu ao poder no PCP nos inicio dos anos quarenta, depois de uma grande purga no PCP levada a cabo por ele e seus acólitos. Leu sobre estas manobras? Claro que não, senão não falaria assim. Muitos foram expulsos depois de anos de cativeiro e perseguições, tantas ou mais que o jovem Alvaro sofrera.Homens com anos de dedicação ao PCP de Bento Gonçalves e sabe com que acusações? Então eu digo-lhe - serem homosexuais, Titistas(apiantes do marechal Tito da Juguslávia),fraccionistas(sinónimo de de culpa sem fundamento)e outras acusações futeis para anular o debate democrático e Cunhal ficar dono e senhor do PCP. Por acaso sabe que quando Estaline e Hitler estabeleceram o pacto de não agressão e cooperação o PCP ( já sob a liderança de Cunhal) foi o unico partido comunista ocidental a acatar e isso provocou nova purga,sobretudo dos militantes presos no Tarrafal por não aceitaram tão vil acordo? Isto que lhe vou dizer não vai dizer que não sabe, é recente, que no 25 de Novembro só a ordem do embaixador soviético em Lisboa, depois de este conversar com Costa Gomes( que chamou Cunhal a Belém), fez o PCP desistir de tomar o poder pela força, depois de derrotado em eleições.Dizer que Cunhal foi um defensor da Liberdade e da Democracia, só por exagero, Cunhal foi opositor ao regimen de Salazar - isso foi e determinado, mas para quê? Pela Democracia? Pela Liberdade? Não sejamos ingênuos. Ele, Cunhal, queria derrubar Salazar mas para impor a sua ditadura comunista a exemplo de outros países e outros Cunhais por esse mundo fora, felizmente cada vez mais raros. O resto é o endeusamento que os comunistas sempre fazem com arte,é verdade, dos seus idolos.

joroca disse...

Caro amigo, respeito o seu comentário como respeito todas as opiniões, desde que expressas de forma civilizada. Não percebi a referência à licenciatura! Eu sei perfeitamente que Álvaro Cunal fez uma licenciatura numa altura em que a maioria da população não tinha acesso ao ensino básico quanto mais ao ensino superior. Como referi a tese foi de lcenciatura e não de Doutoramento, mas na altura a licenciatura estava sujeita à elaboração e defesa de uma tese.Não quero sequer pensar que o senhor esteja a insinuar que por Álvaro Cunhal não ser Doutorado, não se lhe deve reconhecer todo o seu trabalho! Ou será que só os Doutorados merecem esse reconhecimento!?
Tenho conhecimento daquilo que escreveu, mas aquilo que o senhor escreveu é aquilo que se escreve. Que o Julio Fogaça tenha sido expulso do partido por defender a teoria da inacção - derrube pacífico do poder instalado - que foi considerado um desvio de direita pelo partido, esse será o fundamento verdadeiro da sua expulsão, agora que se queira acusar o PCP de ter expulsado camaradas pela orientação sexual, não posso aceitar e nem posso nisso acreditar. Ainda para mais quando um dos mais conhecidos poetas de Abril, José Carlos Ary dos Santos, era Comunista e sabia-se homossexual! Esse argumento, é mais um dos que usam para desviarem a atenção daquilo que foi a verdadeira influência históica do Partido Comunista. É que as "purgas" de que senhor sempre existiram e continuam a existir, o senhor atribui-lhes conotação negativa, eu atribuo-lhes conotação positiva, pois um partido só cresce depurando-se! Certamente irá dizer que tenho uma visão retrógada e anti-democrática, mas não é verdade. Simplesmente penso que quem quer defender ideias ou políticas liberais deve fazê-lo, mas noutro partido. Dentro do PC há democracia, até mesmo quando se diverge nas ideias é possível expressá-las, agora não deve ser uma pessoa apenas a querer mudar o partido! Se não se sente bem ou se não concorda com os ideais o melhor é sair. Veja-se uma coisa: ainda há bem pouco tempo houve a tal "depuração" que eu defendo e veja-se onde estão esses grandes "comunistas" que sofreram a purga!? Refiro-me a Zita Seabra e a Pina Moura entre outros.... Continua a achar que o partido fez mal!? Naquela altura também as houve, mas decerto que não foi com o argumento da orientação sexual, como querem fazer crer, ou será que também acreditou que os Comunistas comiam criançinhas ao pequeno-almoço!? Quanto à razão de Cunhal ficar como dono do PC, não pode ser verdade. O que se pretendia e esse era o objectivo é que o PC fosse activo na luta contra o fascismo e não colocar-se nunca numa situação passiva. Agora tem que colocar-se dentro da situação com circunstâncias idênticas às da altura em que não se poderia arriscar muito, pois a prisão era sinónimo de tortura, de sofrimento e até de morte, e tendo em conta uma determinada facção que é derrotada dentro do Partido por ideias que não são aceites pela maioria desse mesmo partido. O que pensaria o senhor!? Não pensaria também que os derrotados poderiam tornar-se perigosos para a organização por não se reverem nela e assim causarem eventuais problemas a esta!? Se o senhor não, eu pensaria assim.... É óbvio que sendo a tese de Cunhal a vensedora dentro do partido seria este quem "lderaria" o mesmo, mas nunca sózinho pois quando se é dono absoluto está-se sózinho e Cunhal nunca esteve sózinho, nem nunca poderia estar, pois não conseguiria tudo o que conseguiu sem os restantes camaradas que constituíam a organização (entre os quais se incluem, entre outros, o recentemente Sérgio Vilarigues e Octávio Pato), daí ao utilizarmos, a dada altura, a palavra "Ele" organizou o partido em letra maiúscula.
Quanto ao apoio de Cunhal e do PC ao acordo entre Hitler e Estaline, referimo-nos a este, entre outros, de forma genérica quando dissémos que poderá ser um defeito quando se prefere apoiar o pior dos Camaradas ou países Comunistas em vez de apoiar o pior dos inimigos. Como e óbvio esse poderá ter sido um dos seus erros, mas certamente como homem lúcido que era terá reconhecido o seu erro, aliás como Estaline o reconheceu. Mas cabe ainda dizer que Estaline, apesar de todos os seus defeitos e erros, ainda foi a tempo de libertar a Europa do jugo Hitleriano. E cabe também aqui dizer que os EUA - considerado país da liberdade - também só entrou na guerra quando foi afectado por ela directamente com o ataque de Pearl Harbor, porque antes via Hitler a ocupar países europeus e a cometer genocídios e nada fazia! Como é óbvio se estivessem perto da Alemanha, como a URSS estava, também eles teriam assinado tal pacto de não agressão. Perante as circunstâncias, nenhuma superpotência queria certamente usar do seu arsenal contra outro país que não o principal inimigo! Mas apesar desta especulação, convém admitir que foi um erro, embora emendado por Estaline.
Quanto ao 25 de Novembro: Muito se tem falado sobre essa teoia mas nada se sabe. O que eu sei é que assim que Vasco Gonçalves chegou a primeiro-ministro, a Times fez uma capa colocand-lhe a foice e martelo por trás, alertando para o perigo de Portugal Comunista, mexendo imediatamente todos os seus cordelinhos para que isso não se tornasse uma realidade.
Mais uma vez essa ideia de Cunhal queria derrubar Salazar para implementar uma ditadura de esquerda, é como afirmei no texto um exercício de prognóstico ou de profecia que em nada fica bem, porque apenas se pode crer no acontecido na realidade e nunca naquilo que não passa de meras projecções de pessoas com o intuito de amedrontar o Povo português, que na altura nem queria ouvir falar de uma nova ditadura. Contudo, com base neste pretexto instituiu-se a ditadura do capital e um sistema político burguês que tem contribuído, em menos de 30 anos, para a degradação dos direitos conquistados no pós-25 de Abril. Aqueles que defendiam o Socialismo, afastaram-se dele e governam, tal como os partidos liberais, apenas para a sua clientela que lhes garante o poder durante mais tempo e mais vezes. Aqueles que muito aprenderam com Álvaro Cunhal rápidamente esqueceram os ensinamentos e não tendo a capacidade de abnegação dos bens materiais em prol do Povo português, desvirtuaram os ideais de Abril para se favorecer, contribuindo para a melhoria das suas condições de vida enquanto burguês.
Digo-lhe mais, sem dúvida que quem fez a revolução estará bastante descontente com o rumo que o país levou e certamente não foi para isto que arriscaram as suas vidas. Portugal, sem que ninguém se aperceba, vive uma ditadura do capital que usa os seus instrumentos - meios de comunicação - para perpetuarem sempre os mesmos no poder, aqueles que lhes fazem os favores legislativos. A continuarem assim as coisas poderão continuar a piorar estando a ser criadas condições para um novo regime fascista de direita. Caso se não aperceba, como o afirmámos, os partidos da direita alberam em si muitos apologistas do fascismo. É só lhes darmos pretextos para que possam emergir. Tendo em conta a situação actual não sei o que teria sido pior, tendo em conta a sua situação hipotética, o sistema de democracia corrompível que temos ou um sistema de Ditadura pelo Povo. Sim porque a ditadura tem uma conotação má, mas quando dirigida ao Povo a Ditadura nunca pode ser um regime mau.


Obrigado pelo Comentário

joroca disse...

Peço desculpa pelos erros no texto e omissões, mas não foi revisto, apesar disso acho que está perceptível!