José Soeiro
1. Segundo números da polícia, referidos por um daqueles jornais ditos de referência, fomos mais de 250 mil os que estivemos contigo no passado dia 15 de Junho.
Um mar de gente, de todas as idades, das mais diversas profissões, vindo dos mais distantes e diversos pontos do País, inundou as ruas de Lisboa entre a avenida da Liberdade e o Alto de S. João para te acompanhar.
O teu amor à liberdade, a tua coragem, a tua coerência, a tua verticalidade, a tua honradez e dignidade, estava presente em cada um dos olhares do povo anónimo que, comovidamente, acompanhava a passagem do carro onde seguias.
O povo, o povo trabalhador, que de uma forma ímpar e exemplar serviste toda a tua vida e que foi a razão de toda a tua acção, aplaudia a tua passagem e proferia palavras de ordem ao 25 de Abril e à liberdade que ajudaste a construir e contra o fascismo para cuja derrota tanto contribuíste.
Milhares de cravos vermelhos foram lançados à tua passagem enquanto "a luta continua" se fazia ouvir a uma só voz de entre a multidão.
"PCP", "PCP", "PCP" ecoou ao longo de todo o percurso lançado com força e emoção pelo grande colectivo a que, desde muito jovem, te entregaste e que tão bem soubeste servir e representar.
(...)
5. Comentadores, analistas e especialistas do costume não se têm poupado para procurar apresentar-te perante o povo como um perdedor. Não perceberam o profundo significado da nossa presença junto de ti no passado dia 15 de Junho, não compreenderam ainda que os Homens, que como tu, lutam por um mundo melhor, que lutam por uma sociedade mais justa e solidária, que lutam pela liberdade, pela democracia e pela paz, serão sempre vencedores mesmo quando não vencem no tempo, sempre limitado, de uma vida.
Com confiança, a tua luta continua.
Um mar de gente, de todas as idades, das mais diversas profissões, vindo dos mais distantes e diversos pontos do País, inundou as ruas de Lisboa entre a avenida da Liberdade e o Alto de S. João para te acompanhar.
O teu amor à liberdade, a tua coragem, a tua coerência, a tua verticalidade, a tua honradez e dignidade, estava presente em cada um dos olhares do povo anónimo que, comovidamente, acompanhava a passagem do carro onde seguias.
O povo, o povo trabalhador, que de uma forma ímpar e exemplar serviste toda a tua vida e que foi a razão de toda a tua acção, aplaudia a tua passagem e proferia palavras de ordem ao 25 de Abril e à liberdade que ajudaste a construir e contra o fascismo para cuja derrota tanto contribuíste.
Milhares de cravos vermelhos foram lançados à tua passagem enquanto "a luta continua" se fazia ouvir a uma só voz de entre a multidão.
"PCP", "PCP", "PCP" ecoou ao longo de todo o percurso lançado com força e emoção pelo grande colectivo a que, desde muito jovem, te entregaste e que tão bem soubeste servir e representar.
(...)
5. Comentadores, analistas e especialistas do costume não se têm poupado para procurar apresentar-te perante o povo como um perdedor. Não perceberam o profundo significado da nossa presença junto de ti no passado dia 15 de Junho, não compreenderam ainda que os Homens, que como tu, lutam por um mundo melhor, que lutam por uma sociedade mais justa e solidária, que lutam pela liberdade, pela democracia e pela paz, serão sempre vencedores mesmo quando não vencem no tempo, sempre limitado, de uma vida.
Com confiança, a tua luta continua.
Artigo de opinião do deputado do PCP na Assembleia da República José Soeiro
in http://www.diariodoalentejo.pt/
in http://www.diariodoalentejo.pt/
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