Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Em que mundo vive?



Quem votar 'sim' fica sem funeral religioso



Hugo Teixeira
em Portalegre

"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas", garante o cónego Tarcísio Alves, pároco há cinco anos em Castelo de Vide (Portalegre). A excomunhão automática atinge ainda "todos os intervenientes na execução do crime, como, por exemplo, médicos e enfermeiros", sublinha, enquanto consulta página a página o Código Canónico.


In Diário de Noticias on-line


Será impressão minha ou o senhor pároco desconhece que o voto é secreto!? Pela mesma ordem de ideias seriam feitos muito poucos funerais católicos em Portugal se se aplicasse com rigor o código Canónico!
Senhor pároco, o estado é laico (é apenas uma constatação, para o caso de ainda desconhecer tal facto!) e há muito que as regras da Santa Sé deixaram de ser norma!


quarta-feira, janeiro 10, 2007

NACIONALIZE-SE!

"Tudo aquilo que foi privatizado nacionalize-se", defendeu Chávez



Susana Salvador


O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, toma hoje posse para um novo mandato, durante o qual promete levar ainda mais longe a sua política de "socialismo do século XXI" - um misto de cristianismo, comunismo e indigenismo. Para já, Chávez anunciou que pretende nacionalizar as empresas de telecomunicações e electricidade, bem como acabar com a autonomia do Banco Central.

Estes projectos serão empreendidos após a aprovação, nos próximos dias, da "mãe" de todas as leis revolucionárias, que dará ao Presidente poderes especiais para legislar de forma rápida e sem a aprovação do Congresso. Recorde-se que a Assembleia Nacional é dominada por Chávez, uma vez que a oposição boicotou as últimas legislativas.

"Tudo aquilo que foi privatizado, nacionalize-se. Vamos recuperar a propriedade social dos meios estratégicos de produção", disse Chávez na segunda-feira, durante a tomada de posse dos novos ministros. Nas vésperas do início do novo mandato, o Presidente, que venceu as eleições de Dezembro com quase 63% dos votos, empossou 15 novos ministros. A principal alteração foi a substituição do vice-presidente José Vicente Rangel por Jorge Rodríguez, tido como mais radical.

"Estamos num momento existencial da vida venezuelana. Vamos a caminho do socialismo e nada nem ninguém poderá evitá-lo", acrescentou Chávez. Entre as empresas que pretende nacionalizar está a Companhia Anónima Nacional Telefones da Venezuela, a maior do país, da qual a Telefónica espanhola detém 6,9% das acções. A principal accionista (28,5%) é contudo a empresa americana Verizon Communications. Outro grupo internacional sediado nos EUA, AES, é o dono da Electricidade de Caracas.

Além dos sectores das comunicações e da electricidade, Chávez referiu também a necessidade de "o controlo e domínio" da refinação de crude na região petrolífera de Orinoco passar para mãos do Estado. Actualmente, as refinarias são operadas pelas companhias British Petroleum, Exxon Mobil, ChevronTexaco, ConocoPhillips, a francesa Total e a norueguesa Statoil. Washington mostra-se "muito inquieta".

Outra alteração será o controlo estatal do Banco Central. "Não deve ser autónomo, essa é uma tese neo-liberal", afirmou Chávez. Um dos directores do banco, Domingo Maza Zabala, criticou a decisão, dizendo à estação Globovision que "para poder exercer as suas funções, o Banco Central tem de ser autónomo". O anúncio destas alterações provocou ontem uma queda de 10,5% na bolsa venezuelana.

in DIARIO DE NOTÍCIAS


Ora aqui está como se deve proceder! Isto sim é socialismo. Os sectores estratégicos de produção nas mãos do Estado...