Elsa Costa e Silva
e João Paulo Mendes
Três grupos privados e a União das Misericórdias Portuguesas são as entidades privadas e da rede social que já puseram em marcha um ambicioso programa de abertura de unidades de saúde que pretendem ocupar o vazio deixado pelo Estado ao fechar urgências, centros de atendimento permanente e maternidades. |
In Diário de Notícias
Perante esta evidência, há uma questão que me coloco: Como é possível que estes grupos privados venham a ter a respectiva retribuição, se, segundo os dados do Governo, nessas localidades os atendimentos por noite eram abaixo dos dez, sendo esta uma das razões invocadas para o seu encerramento!? Ora, segundo as regras do mercado (algo que é indignificante - aplicar termos económicos a serviços como os da Saúde, tornando esta um bem comercializável.), se a procura é mínima então não compensará oferecer esse tipo de serviços, pois nenhum grupo privado abdica do seu fim, o lucro. Será hipócrita pensar o contrário! Sinceramente há aqui algo que não bate certo, existe qualquer coisa que não consigo perceber ou será que os pressupostos estão errados!?
O sr. Ministro da Saúde, o sr. Primeiro-Ministro e o Partido Socialista que respondam...
O sr. Ministro da Saúde, o sr. Primeiro-Ministro e o Partido Socialista que respondam...
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