UMA GRANDE DERROTA

As Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia infligiram no fim do ano uma grande derrota ao exército daquele pais, o mais poderoso da América Latina. Em meados de Dezembro, na zona da fronteira do Panamá, uma coluna guerrilheira aniquilou um destacamento do exército, matando 22 soldados. O Alto Comando das Forças Armadas respondeu com uma ofensiva no Departamento do Meta. A operação teve um desfecho desastroso. As FARC contra-atacaram. No dia 26 pp, A Brigada Móvel nº12, unidade de elite, foi praticamente destruída como força combatente: 26 soldados e três sargentos morreram na área de Playa Rica, Vista Hermosa. O número de feridos excedeu as três dezenas. O comandante chefe das Forças Armadas, general Ospina, reconheceu que o acontecimento assumiu as proporções de desastre militar. A emoção no pais foi enorme. Em declarações ao diário El Tiempo, de Bogotá, destacadas personalidades conservadoras salientaram que a derrota do exército veio confirmar não somente o fracasso definitivo do Plano Patriota cujo objectivo era a destruição das FARC como a necessidade urgente de uma negociação séria com a organização revolucionária do comandante Manuel Marulanda. Segundo o influente jornal participaram na operação 300 guerrilheiros, admitindo-se que a contra ofensiva tenha sido concebida pelo comandante Jorge Briceño, o famoso estratego das FARC que lutam presentemente em 60 Frentes. (...)

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Peço imensa desculpa, mas o tempo - ou a falta dele - não me permite uma postagem com mais frequência e com textos próprios.

Joroca