Aqui posto de comando do Movimento das Palavras Armadas.

sábado, janeiro 31, 2009

O caso Sócrates.

O caso Freeport, não é mais que o Caso José Sócrates e isto porquê!? Passo a explicar. José Sócrates foi eleito com base num programa eleitoral, mas também tendo por base as promessas feitas aos portugueses, entre as quais a de não aumentar os impostos, coisa que imediatamente fez assim que foi eleito. Depois desta mentira, em que a maioria dos portugueses caíram, não se poderia continuar a afirmar que José Sócrates mantinha a sua honra intocada.
Depois veio o caso da Licenciatura de Sócrates na Universidade Independente. Um boato que tanto era de difícil prova, como era de difícil desmentido, deixando uma nuvem de suspeição que nunca chegou a desfazer-se completamente. A verdade é que apesar de não se ter provado a possível ilicitude na obtenção do "canudo", essencial para se subir na hierarquia de um Partido como o Socialista, as dúvidas sobre coisas menos naturais neste procedimento também subsistiram. A seguir vieram os casos dos projectos assinados pelo Primeiro-Ministro na Guarda, que mereceu uma investigação por parte da Câmara Municipal. Suspeitava-se, na altura, que o Primeiro-Ministro teria assinado projectos da autoria de um funcionário e amigo da Câmara que não o poderia fazer por imposição da lei, prática esta que a ter acontecido seria uma fraude à lei, no entendimento de alguns penalistas. Nada ficou mais uma vez provado, mas a suspeição manteve-se e mantém-se. Agora foi o reacender do Caso Freeport. A verdade é que todo e qualquer cidadão é inocente até condenação em Juízo. O problema é que apesar de não haver por enquanto provas, a teia de relações familiares e de amizades envolvidas num processo que foi muito mais célere do que o habitual, deixa mais dúvidas que certezas. Sabe-se que para haver constituição de arguidos é necessário haver fundadas e fortes suspeitas da prática de um crime, mesmo que Sócrates não venha a ser condenado ou não se prove que tenha cometido qualquer crime, a verdade é que é o facto de José Sócrates ter muitos telhados de vidro que o tornam num Caso.
A Honra, que ele disse querer defender, está afectada desde que foi eleito com base na mentira e tem-se vindo a deteriorar com a descoberta do seu envolvimento em processos esquisitos para as práticas habituais.
Outra das atitudes que me tem vindo a deixar perplexo é o facto de José Sócrates, apesar de tentar disfarçar, mostrar saber mais do que um comum cidadão português deveria saber sobre um caso em investigação e por isso em segredo de Justiça. Se os jornalistas não podem saber o que está em segredo de Justiça, como o disse e bem Sócrates, a verdade é que José Sócrates não pode desmenti-los mostrando conhecer o Processo.
Por mais que Sócrates venha a público em Conferências de impressa defender a sua honra, ela é todos os dias afectada, tendo como último episódio o relatório que era da OCDE, mas que depois não era da OCDE, mas que ele nunca tinha dito que fora um relatório da OCDE. O caso é Sócrates e não o Freeport.

Visita com Nostalgia!


Presidente cubano, Raul Castro, presta homenagem ao soldado desconhecido, em Moscovo
EPA/MAXIM SHIPENKOV

Alguém sabe a resposta?


Já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?
Almeida Garrett

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Um Novo Socialismo!

Os construtores de um Novo Socialismo no Fórum Social Mundial

NoFitState


A Companhia de novo circo Londrino esteve há pouco tempo em Portugal!

Pensar Évora como cidade do presente e do futuro,

tendo em conta o legado do passado,
e a sua condição de património da humanidade,
é o desafio que a CDU propõe
aos participantes num encontro
com o Arquitecto Álvaro Siza Vieira,
no próximo dia 31,
com início às 15h30, no Café Arcada,
prolongando-se pelas ruas do Centro Histórico,
seguido de uma conferência, pelas 17h00, no Palácio D. Manuel.
Haverá, ainda, pelas 20h00,
nos Cantares de Évora (Celeiros),
um convívio em torno das iguarias
que também integram o nosso património cultural.



retirado do Alvitrando

quinta-feira, janeiro 29, 2009

"Ao amanhecer, armados de uma ardente paciência, entraremos nas esplêndidas cidades."

Rimbaud
(citado por Pablo Neruda na recepção do Nobel na Academia Sueca, profecia em que eu acredito)

Esperanza Spalding



Foi criada sozinha pela mãe, que a influenciou grandemente e que a apoiou totalmente quando decidiu-se pelo mundo da música. Aos 4 anos depois de assistir uma apresentação do violoncelista Yo-YoMa apaixonou-se pela música. Depois de um ano, já tocava violino - instrumento que estudou com dedicação total até os quinze anos. Nessa época assumiu-se como a primeira violinista de uma orquestra comunitária no Oregon, "The Chamber Music Society Of Oregon".
Esperanza canta em inglês, espanhol e português. Tocou acompanhada por grandes nomes do jazz, como Pat Metheny, Joe Lovano, Michel Camilo e Donald Harrinson.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

O verdadeiro fórum dos Povos...


O fósforo branco ainda...

O fósforo branco é usado regularmente para o fabrico de fogos de artifício e bombas de fumo para camuflar movimentos de tropas, em operações militares. A sua utilização como componente de armas químicas é proibida pelas Convenções de Genebra e especialmente pela Convenção de Armas Químicas, reafirmando os termos do Protocolo de Genebra de 1925, que proíbe o uso de armas químicas e biológicas.


O fósforo branco podem causar ferimentos e morte de três maneiras:

por queimaduras profundas;

por inalação, como fumo;

por ingestão.

Uma exposição prolongada, sob qualquer forma, pode ser fatal. Segundo a GlobalSecurity.org, citada pelo The Guardian, "Fósforo branco resulta em lesões dolorosas por queimadura química". Partículas incandescentes de fósforo branco, resultantes da explosão inicial de uma bomba de fósforo, podem produzir extensas, dolorosas e profundas queimaduras (de segundo e terceiro graus). Queimaduras por fósforo carregam um maior risco de mortalidade do que outras formas de queimaduras devido à absorção de fósforo pelo organismo, através da área queimada, resultando em danos ao fígado, coração, rins e, em alguns casos, falência múltipla de órgãos. Além disso, essas armas são particularmente insidiosas porque o fósforo branco continua a queimar, a não ser em ambiente privado de oxigênio, até que seja completamente consumido, de forma que as pessoas atingidas, ainda que mergulhem na água, continuarão a queimar ao emergirem para respirar. Em alguns casos, a queimadura pode ser limitada a áreas de pele exposta, pois as pequenas partículas não queimam completamente através da roupa antes de serem consumidas.


in wikipédia


As bombas de fósforo branco são incendiárias. Podem ser lançadas pelos militares no terreno para iluminar ou criar um ecrã de fumo. Mas estão proibidas pela Quarta Convenção de Genebra quando lançadas em zonas com "concentrações de civis" onde os alvos militares não estão claramente separados. E são sempre proibidas se forem lançadas do ar. Gaza - um milhão e meio de habitantes numa estreita faixa - é um dos lugares mais densamente povoados do mundo.(...)
Tanto a Amnistia Internacional como a Human Rights Watch comprovaram extensamente o uso de fósforo branco e consideram-no uma violação da Convenção de Genebra (ver caixas). Quando o corpo humano é atingido por uma bomba de fósforo, a queimadura continua até ter oxigénio, por vezes até ao osso. É necessário tratá-la de forma diferente, mas, se os médicos não souberem, os tecidos continuam a ser queimados. (...)
"Numa área de 100 metros quadrados em Gaza pode haver 200 pessoas. As áreas atacadas são densamente povoadas. Portanto, quando se usa fósforo branco em Gaza é criminoso." (...)
Mas além do fósforo, fala no uso de DIME (Dense Inert Metal Explosive), um explosivo novo. O ferido chega com vários buraquinhos no tronco, que parecem ferimentos superficiais, mas em estado crítico. "Abrimos o abdómen e descobrimos muitos danos nos órgãos, perfurações nos intestinos, danos no fígado, sangramentos, e não conseguimos perceber o que está a causar aquilo. Depois de tentarmos reparar tudo, duas horas depois da operação, começa a sangrar e a sangrar, a ponto de não o conseguirmos ressuscitar."(...)
In Público e vídeo aqui
Sem imagens dos assassinados por estes tipos de armas, porque concluí que eram demasiado chocantes, apesar de sinceras que eram!

terça-feira, janeiro 27, 2009

Little Boots



Little Boots é a cantora e tecladista de 24 anos Victoria Hesketh, da cidade de Blackpool, cujas influências incluem David Bowie, Gary Numan e Kate Bush. Victoria Hesketh adoptou o nome de Little Boots um ano depois de sair do trio de música independente Dead Disco e seguir pelo caminho da música pop com sintetizadores.
Para ouvir no Myspace, aconselho a Meddle

A "refundação da Bolívia"


O presidente boliviano Evo Morales proclamou domingo a "refundação da Bolívia" após a aprovação por referendo de uma nova Constituição que põe termo "ao Estado colonial", indicou a televisão local.
"Hoje é a refundação da Bolívia (...) é o fim do Estado colonial, termina o colonialismo interno e externo", afirmou o primeiro presidente indígena do país andino.
"Graças à consciência do povo boliviano, é o fim da grande propriedade e dos grandes proprietários", afirmou Morales da varanda do palácio presidencial de La Paz.


De acordo com as televisões, em projecções avançadas domingo à noite, o sim venceu com cerca de 58 por cento.
in A Lusa

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Música em directo de dezenas de clubes e salas de concerto


Clicando sobre a imagem pode chegar ao sítio http://www.awdio.com/ onde, mediante inscrição gratuita, pode ouvir em directo a música que está ser tocada em dezenas de clubes de todo o mundo, com a possibilidade de selecção por país, fuso horário e género musical.

sábado, janeiro 24, 2009

A VERDADE...


Um exemplo engenhoso do discurso e da política ocorreu recentemente na Assembleia das Nações Unidas e fez a comunidade do mundo sorrir.

Um representante da Palestina começou: "Antes de começar a minha intervenção, quero dizer-lhes algo sobre Moisés:
- Quando partiu a rocha e inundou tudo de água, pensou, que oportunidade boa de tomar um banho! Tirou a roupa, colocou-a ao lado sobre a rocha e entra na água. Quando saiu e quis vestir-se, a roupa tinha desaparecido. Um Israelita tinha-as roubado."
O representante Israelita saltou furioso e disse, "Que é que você está a dizer? Os Israelitas não estavam lá nessa altura."
O representante Palestiniano sorriu e disse: "E agora que se tornou tudo claro, vou começar o meu discurso."
"furtado" ao Alvitrando

Afinal quem irá pagar a recuperação do possível?




(...) John Ging denuncia ainda o tipo de armas usadas pelo Exército israelita. À vista dos ferimentos que causam, são controversas.

O director de operações da UNRWA faz um conjunto de acusações que ontem corriam nas agências noticiosas: o Exército israelita bombardeia áreas residenciais onde sabe que estão civis; usa nisso recursos de guerra proibidos, por exemplo bombas de fósforo; serve-se de famílias palestinianas como escudos humanos; ataca serviços médicos; está a matar polícias que não têm um papel militar no conflito.

As crianças estão na primeira linha das preocupações das agências. O comité da ONU para os Direitos da Criança denunciava os "efeitos devastadores dos combates". E não só as vítimas mortais: os acontecimentos "vão ter efeitos emocionais e psicológicos graves por toda uma geração de crianças", avisou.

in Público

Este tipo de operações só serve para criar mais terroristas e nunca para pôr fim ao terrorismo! Os israelitas fizeram dos Palestinianos de Gaza cobaias militares, usando contra estes bombas até agora nunca utilizadas, assim como algumas proibidas pelas Convenções.
Contra isto a Comunidade Internacional não faz nada, mas contra outros países menos agressivos, a mesma Comunidade Internacional impõe sanções.... Política esquisita esta!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Está na rádio e é linda!


Fico até adormeceres

Se quiseres até nem falo
Oiço só o que disseres
Vem deitar-te no meu colo
E diz tudo o que quiseres
Fico até adormeceres

Se quiseres mando calar
O vento que vem do mar
Rasgando a noite crua
Ou então se preferires
Só para te distraíres
Eu faço dançar a Lua

Fico até adormeceres
Fico enquanto tu quiseres
Fecha os olhos se quiseres
Só até adormeceres

Deita fora as tuas pernas
P'la janela para o rio
Se quiseres eu fico apenas
Até ver se tu serenas
A proteger-te do frio

Fecha os olhos se quiseres
Que hoje tudo que disseres
Nunca sairá daqui

Fecha os olhos se quiseres
Fico até adormeceres...
Que hoje tudo que disseres
Nunca sairá daqui
Fico enquanto tu quiseres
Só até adormeceres...
Que hoje tudo o que disseres
Nunca sairá daqui

Paulo Gonzo

terça-feira, janeiro 20, 2009

Anna da Palma prepara filme sobre Catarina Eufémia


A realizadora portuguesa Anna da Palma está a preparar uma longa-metragem sobre Catarina Eufémia, com produção luso-francesa, que deverá rodar em 2010, disse a cineasta à agência Lusa.

«Catarina» terá produção de Pandora da Cunha Telles, será rodado no Alentejo e, por ora, Anna de Palma, que assina também o argumento, prepara-se para escolher a actriz que encarnará a figura da ceifeira, assassinada em 1954 aos 26 anos no Baleizão.

A admiração por Catarina Eufémia e a ligação sentimental ao Alentejo foram motivos para Anna da Palma querer regressar a Portugal para filmar, quatro anos depois de se ter estreado com a longa-metragem «Sem ela».

Anna da Palma nasceu em Lisboa, mas vive em França desde a adolescência, quando os seus pais, alentejanos de nascença, emigraram para aquele país.

Cursou História de Arte e integrou um grupo de teatro até se decidir pelo cinema.


segunda-feira, janeiro 19, 2009

Jackson Pollock



Pollock é um dos representantes máximos do expressionismo abstracto. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade. Consiste em deixar que a tinta, contida em receptáculos perfurados suspensos em pêndulos, caia sobre as telas estendidas no solo. Pollock deu seus primeiros passos inserido na tradição da pintura realista, mas, depois de entrar em contacto com a arte abstracta da vanguarda europeia, elaborou os próprios meios de expressão. A partir de 1946, renunciou completamente aos elementos figurativos nos seus quadros. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro (Catedral, 1974; Ritmo Outonal e Névoa Azul-Lavanda, 1950). Nas suas últimas obras, realizadas nos anos de 1950 até sua morte por acidente, aprecia-se certa redução de colorido, o que é interpretado como reflexo de seus problemas psíquicos relacionados com o alcoolismo.

Que a esperança não se transforme num fiasco...


sábado, janeiro 03, 2009

Solidariedade com os Palestinianos...


É impossível ficar indiferente...